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Mostrando postagens de abril, 2011

Controle de armas como caminho para o não-controle de armas

Operário Sindicalizado Mais uma vez os setores da direita tentam cooptar as proletárias causas do proletariado (em oposição às "nobres causas" da burguesia) e modificar as leis do Estado, que não é senão a manifestação da vontade do Povo, para oprimir o Povo. Referimo-nos a nova proposição de modificação da lei de posse de armas, sugerida pelo fascista José Sarnêi . Embora esteja apenas defendendo seus interesses, aparentemente Sarnêi teve interesses convergentes, num lapso, com aqueles do Povo. Pois sabe-se que a política de maior proletariedade que se pode adotar por parte do Povo/Estado é o controle das armas de fogo que o Povo pode possuir. Sendo o Povo apenas um sinônimo, um método quase estenográfico de se dizer "Estado", pode-se concluir que a lei proposta somente se aplicaria ao Estado, que somos todos nós. Ao mesmo tempo, porém, o Estado é o instrumento da luta de classes, como nos ensinam Marx, Engels, Gramsci e os demais componentes do Povo que ensinaram

Os crimes do capital

Operário Sindicalizado Tal qual brilhantemente observado pela mente do povo, do qual Hugo Albuquerque é parte indissociável, a recente tragédia do Realengo não foi senão resultado direto do capitalismo e da colonização cultural deste País: "Aqui, a tragédia causada por um jovem fundamentalista com problemas mentais que, como numa típica chacina americana, massacrou uma dúzia de crianças na escolas que estudou é só reflexo de algo que, há muito, acontece em nosso meio: a americanização da nossa sociedade, a reprodução - cada vez mais intensiva - de uma forma de recalque comum àquela máquina capitalista, produzindo efeitos semelhantes; o aumento dos casos de obesidade, de viciados em drogas - sobretudo antidepressivos - e, também, de chacinas desse tipo - "anômicas", dirão os partidários da analítica - não são fruto do acaso." De fato, o capitalismo não produz nada além de conformismo. Todo e qualquer sinal de inconformidade é suprimido pela máquina do lucro, pela p

O direitismo descarado de Gilberto Kassab

Operário Sindicalizado A mídia burguesa veicula : O Partido Social Democrático (PSD), a "nova" sigla anunciada semana passada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, "não será de direita, não será de esquerda, nem de centro" e terá "um programa a favor do Brasil". A definição é do próprio Kassab, mentor intelectual e figura central da futura legenda e foi dada ontem de manhã, na primeira entrevista de um político transmitida pela rádio Estadão ESPN, que entrou no ar anteontem. A classe trabalhadora lê tal disparate com estupor, visto que Kassab não é senão um dos maiores representantes da direita reacionária, detentora do capital e latifundiária deste país. Temos que, contudo, interpretar a "notícia" com certo ceticismo, visto que foi publicada em redesítio pertencente ao capital. Então, é provável que a notícia contenha inverdades escritas com o puro intuito de beneficiar seus patrocinadores. Devemos, portanto, explorar as diversas possibi