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Análise popular democrática das ações do atirador estadunidense que adentrou a sala de cinema burguês durante o filme do Morcego-Homem, levando em conta a superestrutura social

Camarada Manifestante Anti-EEUU nos brinda com mais uma análise perfeita da doentia sociedade de consumo ianque que, por suas contradições inerentes, começa a matar seus próprios integrantes. Segue o brilhante análise Popular:

Aturdido pela doutrinação estadunidense em favor do consumismo desenfreado, mais um neocon oriundo das festas de chá (aclamadas pela mídia golpista brasileira através de seu nome anglo-saxão: "tea party") extravasou seu ódio ao Povo atirando desenfreadamente contra uma multidão indefesa e anômica, zumbis degenerados pela droga mais letal dos últimos tempos: a indústria cultural hollywoodiana.

Não que as criaturas recorrentemente atingidas neste tipo de ataque em solo ianque sejam inocentes vítimas da burguesia globalizante (pois todos os súditos do império são partícipes da pilhagem ao planeta conduzida por Washington e Wall St.), ou que a dor de tais servos do Big Business mereça algum compadecimento. O que realmente interessa, e é abafado pelos barões da indústria do entretenimento, é que o direcionamento de tais atos de violência cega a agrupamentos de pessoas denuncia o pavor elitista a qualquer forma de coletividade, consequencia direta da negação quixotesca dos opressores à realidade que indivíduos não existem, são apenas manifestações da sociedade.

Ao olhar atento de quem atingiu a consciência de classe, tais eventos não são surpreendentes e demonstram que as contradições do capitalismo são cada vez mais gritantes: os predadores ianques, possuídos por espírito individualista destruidor (espírito usurpador por natureza, já que apenas o povo tem o legítimo direito coletivo de possuir), massacram-se uns aos outros em uma demonstração clara de competição exacerbada ultraliberal.

Através de Veja e de outros veículos de alienação, as elites brancas do Sudeste brasileiro argumentam: "mas no Brasil o número de assassinatos dolosos não é bem maior do que nos EEUU"? Sim, caros entreguistas. Mas por um motivo óbvio que suas perfídias oligárquicas insistem em ocultar: a privataria tucano-libertária, que assola as terras tupiniquins há 500 anos e difundiu a religião do capitalismo selvagem no país, abriu a Caixa de Pandora da exploração do homem pelo homem, do comportamento excludente e da agressão contra a diversidade e os movimentos sociais. A cultura da violência é imposta pelo invasor imperialista e fruto da opressão, do coronelato, do racismo, da busca incessante pelo lucro, das aspirações monárquicas de FHC e da família Orleans e Bragança e da campanha aberta da bancada ruralista contra o povo e o meio-ambiente!

O capitalismo vai a pique, afundado pelo peso de seus crimes contra a humanidade. Seus dias estão contados, mas enquanto persistir a crença na propriedade privada em detrimento da justiça social, no ter em lugar do ser, no Eu em lugar do Povo, a barbárie prevalecerá.

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