Ex-universitário Socialmente Consciente
É do conhecimento até do mundo mineral que o jornal Opinião Popular é a única luz no mar de lama dos meios (escusos) de comunicação existentes na face da Terra. Como todos sabemos, ler os grandes jornais equivale a assistir a um time de futebol profissional com muitos jogadores sensacionais, meia banda de pereba, uma comissão técnica pau mandada e um presidente que negocia qualquer resultado pra ganhar ainda mais grana e poder. Sabemos, também, que as cidades estão um caos.
Diante desse quadro alarmante, sabemos que as grandes empreiteiras mandam e desmandam neste país de bananas e tentam sordidamente que acreditemos que está tudo às mil maravilhas, como se o Brasil fosse suas casas: imensos e imponentes espigões em condomínios fechados cercados de seguranças, luxo, riqueza, sexo e poder.
Enquanto isso, o país arde e pega fogo, e as nossas despóticas administrações socialmente inconscientes fecham os seus belos olhos azuis para tudo e para todos, com a anuência servil e perdulária de todos os meios de comunicação, à exceção do ínclito Opinião Popular. O resultado de todo esse cenário deplorável (que me enoja), todos sabemos, é a alienação da classe média.
Claro, ao invés de vociferarem e marcharem contra os tubarões do poder, suando sangue quente através de nossos guerreiros e mágicos “Ocupe A”, “Ocupe B”, etc, a nossa classe média prefere a nefasta política do pão e circo, numa autofagia que me faz lembrar a Roma Antiga dos tempos dos imperadores romanos. Sabemos que a classe média foi a desgraça da Roma de outrora, e que também é a desgraça do Brasil de hoje (ou seria Brazil?).
Vendida e submissa, a classe média, da qual faço parte com muito orgulho e amor, não quer saber de botar a mão na massa e sempre prefere distrações e supérfluos, como assistir a programas pão e circo em suas imponentes televisões Full HD, assistir a filmes comerciais americanos como o do Batman, ir à praia tomar sol e água de coco, utilizar a internet, andar de carro e ler os jornais, com suas notícias sempre barganhadas nas escrivaninhas sórdidas dos donos do poder (o resto são notícias de shows e variedades inúteis).
A nossa odiosa classe média também sempre costuma residir com empáfia e soberba no alto de seus espigões (construídos por quem? pelas empreiteiras!) e assistem costumeiramente a apresentações do conglomerado Cirque du Soleil (exemplo clássico do circo da Roma antiga transplantado aos dias atuais, e que nos encanta!). Mas o que mais afronta a dura e sofrida realidade do nosso Brasil varonil é que a classe média vive sempre e constantemente viajando para a Europa, sob qualquer qualquer pretexto ou desculpa.
Obviamente, fico permanentemente indignado e sobrepujado com o homo alienadus que temos hoje no Brasil. Depois de esmurrar todas as facas possíveis, quem quer fazer diferente não tem espaço. Por isso mesmo, resolvi pegar o avião para desopilar no velho continente europeu, e não fazer nada nas belas paisagens da Île-de-France, a fim de me desintoxicar de todo esse sistema coronelista que perpassa a nossa sociedade-máquina do século XXI.
Aqui, na Cidade luz (Paris, para os que não sabem), posso refletir melhor sobre o quão enojante está a nossa neosociedade tupiniquim e posso escrever muitas cartas para descascar as autoridades nas redes sociais. Aqui, da minha janela onde vejo o Arc de Triomphe de l'Étoile, presto homenagem aos guerreiros companheiros do Opinião Popular, lembrando que foi em Paris que Marx se tornou socialista.
Para refletir sobre a problemática da vida e se encher de cultura, nada melhor do que Paris e todos os seus museus. Por isso mesmo, resolvi assistir ao novo filme do Batman. Durante a sessão, lembrei do ex-presidente Lula, o supremo monarca da nouveau droite brésilien (o príncipe é o coroné Eduardo Campos, do feudo pernambucano - não por acaso, não à toa, e não sem razão, os dois são da mesma gleba).
Pois bem, assim como o lulo-petista Lula disse em 2010 que "a Dilma... me lembra muito o Mandela" (comparações como essa e desse tipo são despropositadas - não concordo), eu acho que as nossas invivíveis cidades cheias de chaminés de fábricas são como a Gotham City das telas da sétima arte, e que nós também temos o nosso Batman! Esse Batman só pode ser uma pessoa: O nosso Marcelo Freixo, única gente boa que merece ser acompanhada nas redes sociais.
Mesmo não conhecendo suas propostas e ideias, o Marcelo Freixo... me lembra muito o Batman, que vai nos salvar de nossas Gothams e abrir os véus coronelescos e neo-oligarcas de nossas cities caóticas aos raios verdejantes da justiça, da felicidade e do amor.
Vejam, senhores, como é o destino: Logo após sair do cinema, pedalando pelos bulevares, ciclovias e ciclofaixas parisienses, me deparei com ninguém mais, ninguém menos que justamente ele: o meu herói-morcego tropical, que estava em Paris, pois se viu forçosamente obrigado a viajar para a Europa por causa das ameaças de morte que recebeu dos coringas, duas-caras, pinguins, mulheres-gato, espantalhos e charadas da vida real (que todos nós conhecemos quem são!). Como eu decidi que ele é o meu Batman, fui até ele e iniciei o diálogo:
- Freixo, nós precisamos de heróis socialmente conscientes como você.
Ao passo que ele me respondeu, com seriedade:
- Ex-universitário, nós precisamos de ex-universitários socialmente conscientes como você.
Após falar isso, o meu justiceiro deu um tapinha nas minhas costas e teve que ir embora continuar suas compras, mas foi uma troca de ideias socialmente conscientes muito produtiva, que tacou fogo e gasolina na minha socialmente consciente cabeça. Isso me fez ter mais certeza de que o Brasil, o país-empreiteira, é de fato uma imensa Gotham City. Entre morcegos, tubarões, cobras, raposas, galinhas e ratos soltos por aí, só podemos ter um conclusão possível: Somos um país de idiotas!!! Acorda Brasil!!!
É do conhecimento até do mundo mineral que o jornal Opinião Popular é a única luz no mar de lama dos meios (escusos) de comunicação existentes na face da Terra. Como todos sabemos, ler os grandes jornais equivale a assistir a um time de futebol profissional com muitos jogadores sensacionais, meia banda de pereba, uma comissão técnica pau mandada e um presidente que negocia qualquer resultado pra ganhar ainda mais grana e poder. Sabemos, também, que as cidades estão um caos.
Diante desse quadro alarmante, sabemos que as grandes empreiteiras mandam e desmandam neste país de bananas e tentam sordidamente que acreditemos que está tudo às mil maravilhas, como se o Brasil fosse suas casas: imensos e imponentes espigões em condomínios fechados cercados de seguranças, luxo, riqueza, sexo e poder.
Enquanto isso, o país arde e pega fogo, e as nossas despóticas administrações socialmente inconscientes fecham os seus belos olhos azuis para tudo e para todos, com a anuência servil e perdulária de todos os meios de comunicação, à exceção do ínclito Opinião Popular. O resultado de todo esse cenário deplorável (que me enoja), todos sabemos, é a alienação da classe média.
Claro, ao invés de vociferarem e marcharem contra os tubarões do poder, suando sangue quente através de nossos guerreiros e mágicos “Ocupe A”, “Ocupe B”, etc, a nossa classe média prefere a nefasta política do pão e circo, numa autofagia que me faz lembrar a Roma Antiga dos tempos dos imperadores romanos. Sabemos que a classe média foi a desgraça da Roma de outrora, e que também é a desgraça do Brasil de hoje (ou seria Brazil?).
Vendida e submissa, a classe média, da qual faço parte com muito orgulho e amor, não quer saber de botar a mão na massa e sempre prefere distrações e supérfluos, como assistir a programas pão e circo em suas imponentes televisões Full HD, assistir a filmes comerciais americanos como o do Batman, ir à praia tomar sol e água de coco, utilizar a internet, andar de carro e ler os jornais, com suas notícias sempre barganhadas nas escrivaninhas sórdidas dos donos do poder (o resto são notícias de shows e variedades inúteis).
A nossa odiosa classe média também sempre costuma residir com empáfia e soberba no alto de seus espigões (construídos por quem? pelas empreiteiras!) e assistem costumeiramente a apresentações do conglomerado Cirque du Soleil (exemplo clássico do circo da Roma antiga transplantado aos dias atuais, e que nos encanta!). Mas o que mais afronta a dura e sofrida realidade do nosso Brasil varonil é que a classe média vive sempre e constantemente viajando para a Europa, sob qualquer qualquer pretexto ou desculpa.
Obviamente, fico permanentemente indignado e sobrepujado com o homo alienadus que temos hoje no Brasil. Depois de esmurrar todas as facas possíveis, quem quer fazer diferente não tem espaço. Por isso mesmo, resolvi pegar o avião para desopilar no velho continente europeu, e não fazer nada nas belas paisagens da Île-de-France, a fim de me desintoxicar de todo esse sistema coronelista que perpassa a nossa sociedade-máquina do século XXI.
Aqui, na Cidade luz (Paris, para os que não sabem), posso refletir melhor sobre o quão enojante está a nossa neosociedade tupiniquim e posso escrever muitas cartas para descascar as autoridades nas redes sociais. Aqui, da minha janela onde vejo o Arc de Triomphe de l'Étoile, presto homenagem aos guerreiros companheiros do Opinião Popular, lembrando que foi em Paris que Marx se tornou socialista.
Para refletir sobre a problemática da vida e se encher de cultura, nada melhor do que Paris e todos os seus museus. Por isso mesmo, resolvi assistir ao novo filme do Batman. Durante a sessão, lembrei do ex-presidente Lula, o supremo monarca da nouveau droite brésilien (o príncipe é o coroné Eduardo Campos, do feudo pernambucano - não por acaso, não à toa, e não sem razão, os dois são da mesma gleba).
Pois bem, assim como o lulo-petista Lula disse em 2010 que "a Dilma... me lembra muito o Mandela" (comparações como essa e desse tipo são despropositadas - não concordo), eu acho que as nossas invivíveis cidades cheias de chaminés de fábricas são como a Gotham City das telas da sétima arte, e que nós também temos o nosso Batman! Esse Batman só pode ser uma pessoa: O nosso Marcelo Freixo, única gente boa que merece ser acompanhada nas redes sociais.
Mesmo não conhecendo suas propostas e ideias, o Marcelo Freixo... me lembra muito o Batman, que vai nos salvar de nossas Gothams e abrir os véus coronelescos e neo-oligarcas de nossas cities caóticas aos raios verdejantes da justiça, da felicidade e do amor.
Vejam, senhores, como é o destino: Logo após sair do cinema, pedalando pelos bulevares, ciclovias e ciclofaixas parisienses, me deparei com ninguém mais, ninguém menos que justamente ele: o meu herói-morcego tropical, que estava em Paris, pois se viu forçosamente obrigado a viajar para a Europa por causa das ameaças de morte que recebeu dos coringas, duas-caras, pinguins, mulheres-gato, espantalhos e charadas da vida real (que todos nós conhecemos quem são!). Como eu decidi que ele é o meu Batman, fui até ele e iniciei o diálogo:
- Freixo, nós precisamos de heróis socialmente conscientes como você.
Ao passo que ele me respondeu, com seriedade:
- Ex-universitário, nós precisamos de ex-universitários socialmente conscientes como você.
Após falar isso, o meu justiceiro deu um tapinha nas minhas costas e teve que ir embora continuar suas compras, mas foi uma troca de ideias socialmente conscientes muito produtiva, que tacou fogo e gasolina na minha socialmente consciente cabeça. Isso me fez ter mais certeza de que o Brasil, o país-empreiteira, é de fato uma imensa Gotham City. Entre morcegos, tubarões, cobras, raposas, galinhas e ratos soltos por aí, só podemos ter um conclusão possível: Somos um país de idiotas!!! Acorda Brasil!!!
Vejo claramente dois movimentos neste texto, e gostaria de comentar cada um individualmente, mas, como sempre, tendo mente a supremacia do coletivo sobre a suposta individualidade, este mito burguês, mito moderno, fundação fluida da nossa servidão contemporânea. Primeiramente vejo uma bela análise da situação da política brasileira, política esta em vias de superação pelo inexorável proletariado brasileiro.
ResponderExcluirEntretanto, a comparação de Freixo com Batman é infundada. Os dois personagens podem ser comparados? Sim, e devem. Mas não por um suposto compromisso com o povo, mas por seu notável, ululante e histriônico fascismo. É sabido que Batman, mais conhecido como Bruce Wayne, ganancioso capitalista, membro de uma oligarquia especuladora que controla Gotham há séculos, se veste como Batman apenas para viver suas fantasias nazi-fascisto-petistas em sua plenitude. Neste sentido, Freixo se assemelha ao Batman, justamente por aparentar ser um defensor do proletariado mas, analisando sua verdadeira identidade, este se revela justamente a causa de todas as mazelas que sofremos. Sim, mesmo a apática classe média engolidora de caviar sofre, pois não passa de um proletariado bem pago mas, ainda assim, explorado, subtraído, violado e, acima de tudo, expropriado de sua mais-valia. Fora Freixo, fora Batman. Por um verdadeiro herói Leninista.
Hehe.. eu to fazendo um trabalho pro colegio sobre esse tal marcelo freitas e acabei achando esse blog de vcs...
ResponderExcluirachei bem bizarro!!! tipo voces sao comunistas certo?? e tipo comunismo nao seria no caso(posso estar errado nao sei com certeza ainda sobre isso pois estou no primeiro ano).. poder pro povo? tipo tudo eh de todos e tal!! tudo eh assecivel pra todos!!
mas por que voces escrevem desse jeito difici lde entender entao???? cara estamos em 3 aqui na lan e nao entendemos muita coisa! isso q o jonathan tirou 8 e meio em portugues
e eu ja vi os filme do batman todos mesmo assim nao entendi nada do que foi dito na noticia
mas uma coisa concordamos: o BATMAN eh foda!!! hehe
ANÔNIMO, ÀS 16:46 é mais um que está sendo privado da Educação para que não consiga entender o que os brilhantes e exímios 'Inteléctuais' revolucionário dizem. Infelizmente ele foi subjugado pela elite reacionária e privado de todo conhecimento produzido por pessoas brilhantes como Emir Sader.
ResponderExcluirFalando sério agora. Carinha das 16:46 isso tudo é uma sátira. Uma piada, para ficar mais claro. Você ainda vai ouvir seus professores de história, geografia, sociologia, filosofia, etc. falando coisas que ninguém vai entender, como nesse texto. Eles não querem que você entenda, apenas, que você concorde. Assim, não de ouvidos a seus professores e se tiver interesse, procure você mesmo buscar o conhecimento.