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Sobre a coletividade dos transportes coletivos

Correspondente Ateu

Após longo período estudando português e praticando durante reuniões do sindicato de jornalistas, finalmente me sinto capacitado em retornar às funções revolucionárias deste jornal que defende os interesses verdadeiros do povo. Começo por um tema que observei enquanto esperava horas para me locomover pelos centros urbanos das grandes metrópoles nacionais: a farsa dos transportes coletivos.

No Brasil meios de transporte como trem, metrô e ônibus são chamados de coletivos, mas é claro que não há nada de coletivo nesses meios. São todos propriedades privadas de grandes centros dominados por multinacionais estrangeiras que os utilizam para enfatizar o pensamento massificado da industrialização. Quando o povo faz uso desse meio, é obrigado a pagar pela entrada, que já mostra que o capital força as pessoas a usarem esses veículos apenas pelo lucro pérfido. Além disso, para doutrinar as pessoas na competitividade sangrenta do mundo capitalista, vários assentos são distribuídos ao longo dos veículos de forma preconceituosa. A verdadeira intenção é fazer que o povo fique desunido e busque sempre um lugar mais confortável, o que previne que ideais revolucionários apareçam durante o percurso pré-determinado pelos interesses estadunidenses e da Igreja.

Para que o transporte coletivo fosse realmente coletivo, é necessário mudanças em sua estrutura social e física:
- Todo meio coletivo deve possuir apenas uma passagem que se comunica com o exterior embaixo do veículo e ficará conhecida como fronteira, assim ninguém será forçado a escolher um lugar melhor que outro, pois todos os lugares estarão em condições iguais com a ausência de janelas. Elas existem para que a sociedade presente no interior do veículo observe a sociedade de consumo exterior e assim não tenha tempo de formular pensamentos revolucionários.

- Todo meio coletivo é por definição coletivista. Assim tudo que entrar nele deverá se tornar coletivo, pois vem do povo para o povo. Qualquer objeto passará para administração do meio coletivo que é composta por todos os membros dessa sociedade presente no veículo. Na ocasião de saída do veículo, os objetos não serão retornados, pois isso se constituiria em privatização dos bens coletivos.

- Todos os presentes membros dessa sociedade terão a função de direção que só funcionará caso todos votem a favor em comitê. O percurso de todos os veículos também deve ser escolhido da mesma forma e todos deverão descer e subir no mesmo lugar que for escolhido por votação e só poderão descer por meio de petição aprovada pelos demais membros da comissão de direção.

- Os membros que farão parte dessa sociedade deverão possuir mesmo gênero, idade e cor, evitando que exista qualquer tipo de separação ou preconceito. Nenhum tipo de religião é permitida, pois a religião é o ópio do povo e precisaria ser coletivizada como um bem caso entrasse pela fronteira. Será dever do Estado fornecer esses veículos, um para cada público atendido.
Essas ações ajudam a diminuir as consequências do doutrinamento político-ideológico da sociedade de mercado durante a utilização desses meios de transportes.

Comentários

  1. Anônimo06:23

    Camarada ateu, faltou você colocar na regra o mais essencial que é:

    -Todo transporte coletivo será obrigado a usar imagens do Karl Marx, Engels e Stalin, assim como será obrigado a colocar o símbolo do partido.Tanto as fotos como o símbolo devem ser colocados na parte interna e externa do veículo.O mesmo vale para a parte dianteira e traseira(nesse caso o Partido excluiu a parte internar por acreditar ser desnecessárip).

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  2. Anônimo21:19

    Camarada, quando retornou de Cuba? Como está nosso companheiro de lutas lulisto-democráticas, Fidel Castro?

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