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A licença maternidade é para todos!

Servidor Público Federal

Não entendo a diferença que insistem em forjar entre as licenças dadas às mães e as dadas aos pais. A mãe precisa amamentar? O pai troca a fralda! A mãe precisa dar banho? O pai veste a roupa! Os papéis devem ser igualmente divididos entre pai e mãe, pois são iguais. Acredito que até a tarefa de amamentação deve ser compartilhada.

O tempo de licença também é ridículo. Sugiro que o tempo seja de sete anos a partir do nascimento da criança e dois anos antes da concepção – durando, inclusive, durante a gravidez – para pai e mãe. Isso é necessário para que a família possa planejar devidamente o nascimento do filho e possa doutriná-lo na cultura marxista histórico-dialética (pois é sabido que a personalidade se forma até os sete anos, e as crianças precisam estar preparadas para o comunismo quando completarem essa idade).

Além de tudo isso, há o desgaste psicológico que o trabalho causaria no casal, impedindo que dessem uma formação digna a seus filhos.

Outro protesto que faço aqui é quanto à inexistência de licença maternidade para casais de homoafetivos. Mesmo sendo “incapazes” de gerar um filho, eles têm o direito de se abster do trabalho pelo mesmo prazo que os casais “capazes”, pois os direitos devem ser iguais para todos aqueles que quiserem tentar ter filhos.

Se o casal não pretende ter filhos, ainda assim deve ter esse período de contato com a prole – pois não é necessário que haja filhos para que se brinque com eles.

Então, se alguém quiser adotar uma criança, “fazer”, ou não, tem direito a dois anos de licença antes de conceber o filho (ou o não-filho, não importa), nove meses durante a gravidez (prorrogáveis, caso a gravidez dure mais tempo, mas irredutíveis se o bebê nascer prematuro) e sete anos para a formação do caráter verdadeiramente revolucionário na criança.

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