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À luta armada, camaradas!

Servidor Público Federal

Desde que Fidel se aliou ao "presidente" estadunidense Jorge Arbusto (naturalmente ele esconde isso tudo, mas todos sabemos que a verdade é outra), a vida na Venezuela tem piorado bastante. As multinacionais desse país neoreacionário (termo cunhado agora para designar a Venezuela) remetem todos os seus lucros para os E.E.U.U., que não se preocupam em fazer a divisão correta da renda, ficando com o lucro (mais-valia resultante da exploração burguesa dominadora) e remetendo apenas prejuízos - trabalhos forçados contratualmente, por exemplo.

Fui informado (fomos, camaradas, pois a fonte não é minha, como minha não é a informação), por fonte segura, que Fidel fechou um acordo com a CIA, que cuida agora da "segurança" (do serviço de contra-revolução, pois os verdadeiros comunistas venezuelanos pretendem tomar o poder com o apoio popular democrático) nacional.

A fonte me avisou que se não agirmos logo o déspota capitalista neoburguês Fidel Castro pretende agir de maneira reacionária não apenas a ponto de restaurar a escravidão, mas também de assinar a ALCA! Precisamos reagir! Como estímulo à guerrilha que se aproxima, as palavras de nosso grande líder revolucionário e camarada, Carlos Marighella:
Entre algumas das medidas populares previstas para serem executadas de forma inapelável, com a vitória da revolução, executaremos as seguintes:

- aboliremos os privilégios e a censura;
- estabeleceremos a liberdade de criação e a liberdade religiosa;
- libertaremos todos os presos políticos e os condenados pela atual ditadura;
- eliminaremos a polícia, o SNI (Serviço Nacional de Informação), o Cenimar (Centro de Informações da Marinha) e os demais órgãos da repressão policial;
- depois de julgamento público sumário, executaremos os agentes da CIA encontrados no país, e os agentes policiais responsáveis por torturas, espancamentos , tiros e fuzilamentos de presos;
- expulsaremos os norte-americanos do país e confiscaremos suas propriedades, incluindo as empresas, bancos e terras;
- confiscaremos as empresas de capital privado nacional que colaboraram com os norte-americanos e que se opuseram à revolução;
- confiscaremos todas as fortunas ilícitas dos grandes capitalistas e exploradores do povo;
- serão garantidos empregos a todos os trabalhadores e às mulheres, terminando com o desemprego e o sub-emprego e aplicando o lema "de cada um segundo de sua capacidade, a cada um segundo do seu trabalho".

Todas essa medidas serão sustentadas pela aliança armada de operários, camponeses e estudantes, de onde surgirá o exército revolucionário de libertação nacional, do qual a guerrilha é o embrião.
Os grifos feitos por nós (pois "eu" não faço nada sozinho, sou [somos] apenas subproduto[s] da realidade social) visam reforçar as idéias mais urgentes de todas. Vale dizer que os itens não grifados (como o fim da censura, por exemplo) apresentam alguma característica burguesa, já que Marighella era um grande líder revolucionário, mas tinha aspectos reacionários em suas idéias - a não ser que ele se referisse à desnecessidade de censura, pois todos pensarão da mesma forma depois de vingar a revolução!

Pós-escrito: o texto não está na íntegra por uma questão de economia de espaço e tempo. Filtramos as principais idéias, apenas. Aqueles que se interessarem pelo texto na íntegra, segue a ligação ao texto aqui.

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